segunda-feira, 18 de agosto de 2008

LIVRO FONTE VIVA


85-IMPEDIMENTOS

"Deixemos todo impedimento e pecado que tão de perto nos rodeia e
corramos com perseverança a carreira que nos está proposta".-
Paulo. HEBREUS, 12:1.

O grande apóstolo da gentil idade figura o trabalho cristão como sendo uma carreira da alma, no estádio largo da vida. Paulo, naturalmente, em recorrendo a essa imagem, pensava nos jogos gregos de sua época, e, sem nos referirmos ao entusiasmo e à emulação benéfica que devem presidir semelhante esforço recordemos tão,.somente o ato inicial dos competidores. Cada participante do prélio despia a roupagem exterior para disputar a partida com indumentária tão leve quanto possível. Assim, também, na aquisição de vida eterna, é imprescindível nos desfaçamos da indumentária asfixiante do espírito. É necessário que o coração se faça leve, alijando todo fardo inútil. Na claridade da Boa Nova, o discípulo encontra-se à frente do Mestre, investido de obrigações santificantes para com todas as criaturas. As inibições contra a carreira vitoriosa costumam aparecer todos os dias. Temo-Ias, com freqüência, nos mais insignificantes passos do caminho. A cada hora surge o impedimento inesperado; É o parente frio e incompreensivo. A secura dos corações ao redor de nós. O companheiro que desertou. A mulher que desapareceu, perseguindo objetivos inferiores. O amigo que se iludiu nas ilhas de repouso, deliberando atrasar a jornada. O cooperador que a morte levou consigo. ’ O ódio gratuito. A indiferença aos apelos do bem. A perseguição da maldade. A tormenta da discórdia. A Boa Nova, porém, oferece ao cristão a conquista da glória divina. Se quisermos alcançar a meta, ponhamos de lado todo impedimento e corramos, com perseverança, na prova de amor e luz que nos está proposta.

terça-feira, 5 de agosto de 2008






"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade".
"Todos os Espíritos estão destinados à perfeição, e Deus lhes fornece os meios de alcançá-la por meio da reencarnação"."Fora da caridade não há salvação".



Mensagens do CD Momento Espírita Vol. 6 (16) faixas
Mensagens do CD A Prece Segundo Os Espirítos (11) faixas
Mensagens do CD Momento Espírita Vol. 7 (8) faixas

Ouça mensagens ou oração clicando na figura ou em um dos links acima!

Do site O Espiritismo!!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O Evangelho Segundo o Espiritismo


CAPÍTULO XI

AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

O mandamento maior. Fazermos aos outros o que queiramos que os outros nos façam. Parábola dos credores e dos devedores. - Dai a César o que é de César. - Instruções dos Espíritos: A lei de amor. - O egoísmo. - A fé e a caridade. - Caridade para com os criminosos. - Deve-se expor a vida por um malfeitor? O mandamento maior. Fazermos aos outros o que queiramos que os outros nos façam. Parábola dos credores e dos devedores

1. Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca dos saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, para o tentar, propôs-lhe esta questão: - “Mestre, qual o mandamento maior da lei?” - Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.) 2. Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas. (Idem, cap. VII, v. 12.)
2. Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (S. LUCAS, cap.VI, v. 31.)

3. O reino dos céus é comparável a um rei que quis tomar contas aos seus servidores. - Tendo começado a fazê-lo, apresentaram-lhe um que lhe devia dez miltalentos. - Mas, como não tinha meios de os pagar, mandou seu senhor que o vendessem a ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que lhe pertencesse, para pagamento da dívida. - O servidor, lançando-se-lhe aos pés, o conjurava, dizendo: “Senhor, tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo.” - Então, o senhor, tocado de compaixão, deixou-o ir e lhe perdoou a dívida. - Esse servidor, porém, ao sair, encontrando um de seus companheiros, que lhe devia cem dinheiros, o segurou pela goela e, quase a estrangulálo, dizia: “Paga o que me deves.” - O companheiro, lançando-se aos pés, o conjurava, dizendo: “Tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo.” - Mas o outro não quis escutá-lo; foi-se e o mandou prender, par tê-lo preso até pagar o que lhe devia. Os outros servidores, seus companheiros, vendo o que se passava, foram, extremamente aflitos, e informaram o senhor de tudo o que acontecera. - Então, o senhor, tendo mandado vir à sua presença aquele servidor, lhe disse: “Mau servo, eu te havia perdoado tudo o que me devias, porque mo pediste. - Não estavas desde então no dever de também ter piedade do teu companheiro, como eu tivera de ti?” E o senhor, tomado de cólera, o entregou aos verdugos, para que o tivessem, até que ele pagasse tudo o que devia. É assim que meu Pai, que está no céu, vos tratará, se não perdoardes, do fundo do coração, as faltas que vossos irmãos houverem cometido contra cada um de vós. (S.MATEUS, cap. XVIII, vv. 23 a 35.)
4. "Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós", é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua.
Leia mais sobre esse assunto no Livro;

LIVRO FONTE VIVA


85-IMPEDIMENTOS

"Deixemos todo impedimento e pecado que tão de perto nos rodeia e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta".- Paulo. HEBREUS, 12:1.

O grande apóstolo da gentil idade figura o trabalho cristão como sendo uma carreira da alma, no estádio largo da vida. Paulo, naturalmente, em recorrendo a essa imagem, pensava nos jogos gregos de sua época, e, sem nos referirmos ao entusiasmo e à emulação benéfica que devem presidir semelhante esforço recordemos tão,.somente o ato inicial dos competidores. Cada participante do prélio despia a roupagem exterior para disputar a partida com indumentária tão leve quanto possível. Assim, também, na aquisição de vida eterna, é imprescindível nos desfaçamos da indumentária asfixiante do espírito. É necessário que o coração se faça leve, alijando todo fardo inútil. Na claridade da Boa Nova, o discípulo encontra-se à frente do Mestre, investido de obrigações santificantes para com todas as criaturas. As inibições contra a carreira vitoriosa costumam aparecer todos os dias. Temo-Ias, com freqüência, nos mais insignificantes passos do caminho. A cada hora surge o impedimento inesperado; É o parente frio e incompreensivo. A secura dos corações ao redor de nós. O companheiro que desertou. A mulher que desapareceu, perseguindo objetivos inferiores. O amigo que se iludiu nas ilhas de repouso, deliberando atrasar a jornada. O cooperador que a morte levou consigo. ’ O ódio gratuito. A indiferença aos apelos do bem. A perseguição da maldade. A tormenta da discórdia. A Boa Nova, porém, oferece ao cristão a conquista da glória divina. Se quisermos alcançar a meta, ponhamos de lado todo impedimento e corramos, com perseverança, na prova de amor e luz que nos está proposta..

CONHECENDO O ESPIRITISMO.


A GÊNESE
SEGUNDO O ESPIRITISMO
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CAPÍTULO I

CARÁTER DA REVELAÇÃO ESPÍRITA

1. - Pode o Espiritismo ser considerado uma revelação? Neste caso, qual o seu caráter? Em que se funda a sua autenticidade? A quem e de que maneira foi ela feita? É a doutrina espírita uma revelação, no sentido teológico da palavra, ou por outra, é, no seu todo, o produto do ensino oculto vindo do Alto? É absoluta ou suscetível de modificações? Trazendo aos homens a verdade
integral, a revelação não teria por efeito impedi-los de fazer uso das suas faculdades, pois que lhes pouparia o trabalho da investigação? Qual a autoridade do ensino dos Espíritos, se eles não são infalíveis e superiores à Humanidade? Qual a utilidade da moral que pregam, se essa moral não é diversa da do Cristo, já conhecida? Quais as verdades novas que eles nos trazem? Precisará o homem de uma revelação? E não poderá achar em si mesmo e em sua consciência tudo quanto é mister para se conduzir na vida? Tais as questões sobre que importa nos fixemos. 14
2. - Definamos primeiro o sentido da palavra revelação. Revelar, do latim revelare, cuja raiz, velum, véu, significa literalmente sair de sob o véu - e, figuradamente, descobrir, dar a conhecer uma coisa secreta ou desconhecida. Em sua acepção vulgar mais genérica, essa palavra se emprega a respeito de qualquer coisa ignota que é divulgada, de qualquer idéia nova que nos põe ao corrente do que não sabíamos. Deste ponto de vista, todas as ciências que aos fazem conhecer os mistérios da Natureza são revelações e pode dizer-se que há para a Humanidade uma revelação incessante. A Astronomia revelou o mundo astral, que não conhecíamos; a Geologia revelou a formação da Terra; a Química, a lei das afinidades; a Fisiologia, as funções do organismo, etc.; Copérnico, Galileu, Newton, Laplace, Lavoisier foram reveladores.
3. - A característica essencial de qualquer revelação tem que ser a verdade. Revelar um segredo é tornar conhecido um fato; se é falso, já não é um fato e, por conseqüência, não existe revelação. Toda revelação desmentida por fatos deixa de o ser, se for atribuída a Deus. Não podendo Deus mentir, nem se enganar, ela não pode emanar dele: deve ser considerada produto de uma concepção humana.
4. - Qual o papel do professor diante dos seus discípulos, senão o de um revelador? O professor lhes ensina o que eles não sabem, o que não teriam tempo, nem possibilidade de descobrir por si mesmos, porque a Ciência é obra coletiva dos séculos e de uma multidão de homens que trazem, cada qual, o seu contingente de observações aproveitáveis àqueles que vêm depois. O ensino é,
portanto, na realidade, a revelação de certas verdades científicas ou morais, físicas ou metafísicas, feitas por homens que as conhecem a outros que as ignoram e que, se assim não fora, as teriam ignorado sempre.
Leia a continuação no livro